Sustentação dos contratos foi liderada pelo desempenho do óleo de soja, que atingiu o maior patamar da história
Os preços da soja voltaram a subir nesta quarta-feira (27) no mercado brasileiro. A alta de Chicago assegurou os ganhos, em um dia volátil no câmbio. Com a melhora nos preços, a comercialização seguiu em melhor ritmo.
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos avançou de R$ 198,00 para R$ 200,00
– Região das Missões: a cotação subiu de R$ 197,00 para R$ 199,00
– Porto de Rio Grande: o preço avançou de R$ 200,00 para R$ 201,00
– Cascavel (PR): o preço seguiu em R$ 190,00 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca permaneceu em R$ 197,00
– Rondonópolis (MT): a saca passou de R$ 178,00 para R$ 182,00
– Dourados (MS): a cotação aumentou de R$ 183,00 para R$ 185,00
– Rio Verde (GO): a saca subiu de R$ 175,00 para R$ 177,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais altos. A sustentação dos contratos foi liderada pelo desempenho do óleo de soja, que atingiu o maior patamar da história.
O dia foi de alta generalizada para os óleos vegetais, em meio ao anunciado banimento das exportações indonésias.
A planejada proibição de exportação da matéria-prima de óleo de cozinha da Indonésia abrangerá óleo de palma bruto, óleo de palma refinado e óleo de cozinha, entre outros produtos de óleo de palma, disse o ministro-chefe da Economia nesta quarta-feira.
O anúncio foi uma reversão da declaração do ministro feita um dia antes, em que havia dito que a proibição de exportação abrangeria apenas oleína de palma refinada, branqueada e desodorizada. A proibição entra em vigor à meia-noite desta quarta-feira.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 21,25 centavos de dólar por bushel ou 1,24% a US$ 17,26 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 16,92 por bushel, com ganho de 21,00 centavos ou 1,25%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 4,00 ou 0,91% a US$ 441,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 84,72 centavos de dólar, com ganho de 2,28 centavos ou 2,76%.
Câmbio
O dólar comercial fechou em R$ 4,9670, com queda de 0,46%. A moeda chegou a operar acima dos R$ 5,00, mas a alta da inflação deve fazer com que o Banco Central (BC) prolongue o ciclo de aperto monetário, mantendo os juros brasileiros convidativos. Por outro lado, existe expectativa para a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que acontece na próxima semana.
Fonte: Canal Rural