Ocorreu no dia de ontem o primeiro embarque de milho brasileiro para a China e isso pode mexer no mercado, de acordo com a TF Agroeconômica. “A cotação de dezembro manteve $ 94/bushel, julho também manteve $ 49 cents/bushel e agosto permaneceu em $ 81 e setembro foi cotado também a $ 81 cents/bushel”, comenta.
“Os protestos no MT e MS realmente estão pegando. Cerealistas e cooperativas não estão conseguindo embarcar. Consumidores de milho no Sul estão começando a ficar preocupados. Quando tudo voltar ao normal vai faltar caminhão para puxar os contratos atrasados. Na tarde de ontem a Anec também confirmou que pelo menos 01 barco de milho foi carregado para China. A Anec vê que a China pode comprar do Brasil em 2023 algo em torno de 7 milhões de toneladas de milho, mesmo volume que comprava da Ucrânia”, completa.
O Paraguai tem negócios basicamente para o mercado local e o Brasil não é uma opção no momento. “No mesmo ritmo, o cereal segue com negócios específicos, mas avançando na sua comercialização, embora o dia desta terça-feira foi um pouco mais lento. O vendedor busca valores um pouco melhores do que os que já observou nos últimos dias, mas o mercado não está mostrando essa reação. Os compradores da FAS basicamente têm seus programas cobertos e não há pressão para fazer mais compras, enquanto a indústria local está bem abastecida e o mercado brasileiro só vê negócios no primeiro trimestre de 2023”, indica.
Na Argentina os preços equivalentes sobem. “O relatório das corretoras de Buenos Aires registrou preços US$ 2/t mais altos. Com isto os preços finais equivalentes terminaram o dia a U$ 277 dezembro, 290 janeiro, 301 março, 295 abril e maio e recuou para 264 julho”, conclui.
Fonte: Agrolink