Produtor segue retraído e atento às lavouras. No Sul, o destaque vai para a contabilidade dos prejuízos pela estiagem.
O mercado brasileiro de soja teve um dia de poucos negócios e de preços entre estáveis e mais altos,
acompanhando a alta de Chicago e a estabilidade do dólar. Na semana, cerca de 300 mil toneladas trocaram de mãos.
O produtor segue retraído e atento às lavouras. No Sul, segue a contabilidade dos prejuízos pela estiagem. No Sudeste e Centro-Oeste, o problema é o volume de chuvas prejudicando a colheita.
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 206,00 para R$ 207,00
– Região das Missões: a cotação avançou de R$ 205,00 para R$ 206,00
– Porto de Rio Grande: o preço subiu de R$ 205,00 para R$ 206,00
– Cascavel (PR): o preço aumentou de R$ 190,00 para R$ 192,00 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca passou de R$ 195,00 para R$ 197,00
– Rondonópolis (MT): a saca ficou em R$ 182,00
– Dourados (MS): a cotação subiu de R$ 184,50 para R$ 185,00
– Rio Verde (GO): a saca estabilizou em R$ 180,00
Produção de soja
A produção brasileira de soja em 2021/22 deverá totalizar 127,168 milhões de toneladas, com recuo de 7,9% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 138,1 milhões de toneladas. A estimativa foi divulgada por Safras & Mercado. O resultado mostra-se levemente mais otimista do que o balanço desta quinta-feira (10) feito pela Conab.
Em 14 de janeiro, quando foi divulgado o relatório anterior, a projeção era de 132,3 milhões de toneladas. O corte sobre a estimativa anterior é de 2,37%.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos, ampliando a valorização semanal. As preocupações com o tamanho da safra sul-americana voltaram a dar sustentação ao mercado, após a realização de lucros de ontem. Uma nova
venda de 108 mil toneladas dos Estados Unidos para a China ajudou a elevar as cotações.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 8,75 centavos de dólar por bushel ou 0,55% a US$ 15,83 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 15,86 1/4 por bushel, com ganho de 9,75 centavos ou 0,61%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 2,60 ou 0,57% a US$ 456,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 65,72 centavos de dólar, com alta de 1,21 centavo ou 1,87%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,07%, sendo negociado a R$ 5,2440 para venda e a R$ 5,2420 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1820 e a máxima de R$ 5,2600. Na semana, o dólar acumulou queda de 1,50% ante o real.
Fonte: Canal Rural