O mercado da soja continua dividindo suas atenções entre os trabalhos de colheita da nova safra dos EUA e os trabalhos de plantio da nova safra brasileira. Em paralelo, os players acompanham os movimentos da demanda chinesa no mercado internacional. A questão envolvendo a logística do rio Mississippi começa a chamar a atenção em um ambiente de entrada de safra. O mercado também começa a se posicionar frente ao relatório de outubro do USDA, que será divulgado na próxima quarta-feira (12).

Nos EUA, a colheita da nova safra continua avançando em um ritmo abaixo da média no cinturão produtor norte-americano, apesar de o clima pouco úmido estar sendo favorável ao avanço das máquinas. Além disso, a baixa umidade pode continuar atrapalhando o desenvolvimento final das lavouras mais tardias, o que ainda pode impactar o resultado final da produção. O USDA indicou uma nova piora nos índices de condições das lavouras em seu último relatório semanal, e é possível vermos uma nova piora no próximo relatório. De qualquer forma, os trabalhos de colheita devem ter evoluído em um ritmo melhor nos últimos dias, podendo voltar à média normal.

No Brasil, a semeadura da nova safra continua evoluindo em um ritmo acima da média na maior parte dos estados que já começaram a plantar. De uma forma geral, o clima regular, com períodos de umidade intercalados com períodos de sol, tem sido favorável ao avanço das máquinas e desenvolvimento inicial das lavouras já semeadas. O início da nova safra brasileira é bastante promissor. Se o clima continuar favorável, Chicago poderá começar a refletir em breve.

Fonte: Canal Rural