Ifag estimava safra em 10 milhões de toneladas, mas já reduziu projeção para 6 milhões e não descarta novos cortes até o fim dos trabalhos. Produtores devem apenas conseguir cumprir os contratos já firmados e empatar com custo de produção.

A colheita da segunda safra de milho segue avançando em Goiás e já ultrapassa a metade do total, devendo ser encerrada ainda neste mês de agosto. Mesmo assim, os trabalhos estão atrasados com relação do ano passado e refletindo as dificuldades climáticas em menos produção.

Segundo o coordenador institucional do Ifag (Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás), Leonardo Marchado, o estado esperava superar a marca de 10 milhões de toneladas neste ano, mas deve ficar restrito as 6 milhões após perdas de 40% na produção.

Entre os motivos para esta quebra estão o atraso no plantio da safra, a falta de chuvas ao longo do ciclo e até mesmo a ocorrência de geadas, que não são comuns para as regiões produtoras goianas.

Como 50% da produção já estava negociada antecipadamente, Machado acredita que não deve haver dificuldades para cumprir esses contratos já fechados, mas pontua que vai sobrar muito pouco para armazenamento e negociações futuras. “Uma pena, porque prometia rentabilidade alta”, lamenta.

Fonte: Noticias Agrícolas