Presidente da Aprosoja de Mato Grosso do Sul estima que o produtor do estado deve colher uma média de 56.4 sacas por hectare.

Mato Grosso do Sul já concluiu a instalação da soja nesta safra 21/22. De acordo com o presidente da Aprosoja-MS, André Dobashi, o estado atingiu uma das maiores marchas de plantio dos últimos cinco anos.

Para ele, os trabalhos acelerados estão em linha com o alto nível de tecnificação demonstrado pelos agricultores da região. “O produtor sul-mato-grossense está muito preparado para enfrentar uma janela de semeadura mais curta. Sempre que ele tem possibilidade, ele avança na semeadura, sempre explorando as melhores horas, as melhores situações de plantabilidade, conferindo uma qualidade muito boa para a sua semeadura”, considera.

De acordo com Dobashi, o monitoramento de campo atrelado às imagens de satélite apontam que a área plantada de soja no estado é de 3.776 milhões de hectares nesta safra. “Esse número faz a gente estimar a produtividade dentro da média histórica, em torno de 56.4 sacas por hectare. Isso porque, se tivéssemos uma área parecida com a do ano passado, de 3.524 milhões de hectares, arriscaríamos uma perspectiva de produtividade maior em função de termos áreas já consolidadas, mas como estamos percebendo em torno de 7% de aumento, preferimos fazer essa perspectiva de normalidade de safra, que não é recorde e nem é uma frustração”, constata.

Desta forma, conforme Dobashi, o estado visa uma produção em torno de 12.8 milhões de toneladas de soja, mas conforme a safra for aumentando, espera rever para cima o percentual de produtividade. Segundo ele, a Aprosoja-MS recebeu alguns relatos de replantio, mas nada que chamasse a atenção.

“Foi apenas em algumas áreas onde houveram chuvas de granizo e excesso de vento, mas sempre muito localizado. Também vimos alguns produtores reclamando de vigor de semente que, com uma chuva mais excessiva, acabou dando um selamento superficial e teve de replantar algumas áreas, mas sempre espaços muito pequenos em relação ao total cultivado pelo agricultor, menos de 1% de área“, conta.

Fonte: Canal Rural