Com a quebra de safra do Brasil, o volume do cereal comprado dos Estados Unidos deve aumentar.
A expectativa da Consultoria AgResource Brasil é que o país asiático importe de 30 a 35 milhões de toneladas de milho na nova temporada. “A contagem de navios e os dados do comércio mensal da China indicam que o país asiático irá importar algo próximo de 28 milhões de toneladas de milho do mercado internacional neste ciclo 2020/2021”, apontam os analistas de mercado.
Se confirmado, aponta a AgResource Brasil, esta temporada de importações chinesas será “o maior da história”. Já para o ciclo 2021/2022, os chineses compraram “três milhões de toneladas do mundo nos últimos meses em meio a um rebanho de suínos que segue crescendo”.
“Com a quebra de safra do Brasil, o volume do cereal comprado dos Estados Unidos deve aumentar e alcançar 23 milhões de toneladas. Nossa leitura é que atualmente, existem poucos fornecedores do cereal no mundo e o trigo está caro demais”, concluem os analistas de mercado da Consultoria AgResource Brasil.
Já a TF Consultoria Agroeconômica aponta que os dados de vendas líquidas dos EUA foram a principal entrada de dados, com vendas de safras antigas relatadas em apenas 68.200 toneladas para a semana encerrada em 29 de julho: “Foi, pelo menos, uma venda líquido positiva após duas semanas de reduções e dentro das expectativas dos analistas de mercado que haviam sido definidas entre menos 100.000 toneladas e mais 200.000 toneladas”.
“Somando tudo isso, as exportações semanais de 1,41 milhão de toneladas aumentaram 4% em relação à semana anterior, a maior parte delas navegou para a China (909.500 toneladas), seguida pelo México (266.100 toneladas), Honduras (68.600 toneladas) e Japão (64.100 t). Os EUA não vão atingir a perspectiva de 72 milhões de toneladas do USDA, mas ainda parecem determinados a chegar perto”, conclui a TF.
Fonte: Agrolink